quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ensinar não é transferir conhecimento - Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire

Olá!

            Como uma das propostas da disciplina de Fundamentos, pertencente ao curso de Pedagogia que estou cursando, tínhamos que analisar o capítulo do livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire e elaborar um mapa conceitual.
 
Segue minha análise e o mapa:
 
 
 
        Acredito que um dos pontos mais relevantes no capítulo lido é a questão do inacabamento do ser humano. Me chama muito atenção a frase que nos fala que "onde há vida há inacabamento, mas consciente do inacabamento sei que posso ir mais além dele."
 
         Nós na condição de educadores e educadoras precisamos ir sempre "além", buscar algo a mais, chamar a atenção de nossos alunos, pois os alunos já não são mais os mesmos, eles também mudaram e querem sempre mais novidades e um ritmo de trabalho que vá ao encontro deles. Não precisamos reproduzir as coisas de um ano para o outro, pelo contrário, é preciso ir ao encontro do desconhecido, das novas experiências, das problematizações, como ressalta Freire "o futuro não é inexorável" ele muda, o mundo muda constantemente.

         A valorização da autonomia do educando também é um dos tópicos que gostaria de ressaltar e faço aqui uma ligação com a curiosidade, pois penso que as duas caminham juntas na construção da aprendizagem. O professor que poda a curiosidade do aluno, que o manda "se colocar em seu lugar" e não valoriza sua ideias está consequentemente ferindo a autonomia do educando e o apagando perante a prática educativa. É preciso valorizar a curiosidade e as contribuições de nosso educandos para que eles se tornem sujeitos críticos e autônomos.

        Para finalizar trago presente o tópico em que Paulo Freire nos fala sobre a mudança, ressaltando que nosso papel no mundo não é só de quem observa mas de quem intervém como sujeito de ocorrências. Sabemos que a mudança é difícil, mas temos que ter esperança de que ela é possível. Enquanto tiver alguém que acredita que a mudança é possível sempre brilhará uma luz no fim do túnel.

 

 
Beijos Renata

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